Empatar com o Santos na Vila Belmiro sempre vai ser um bom resultado, mesmo que a vitória tenha ficado ao alcance do Inter em alguns momentos.
Todo mundo esperava um jogo equilibrado e, nos primeiros 30 minutos, isso ficou bem nítido, num "perde e ganha" concentrado no meio de campo, com muita marcação e zero chances. As poucas bolas que poderiam se aproximar mais do gol eram paralisadas por uma arbitragem que não fez questão nenhuma de deixar o jogo rolar.
O gol anulado de Guilherme Parede marcou uma mudança no jogo, pois a partir dali o Inter dominou e, por detalhe, não saiu para o intervalo vencendo. No vestiário, Sampaoli reorganizou o Santos, e o segundo tempo começou muito parecido com o primeiro.
Mas as substituições feitas por Odair Hellmann não surtiram efeito e o jogo ficou muito mais para o Santos, com o Inter respondendo em esporádicos contra-ataques, sem grandes ameaças. No fim, Pottker, de frente para o gol, chutou para fora, e o placar terminou zerado, dando ao colorado o primeiro ponto fora do Beira-Rio.
Arbitragem muito fraca
Impressionante o baixo nível técnico do árbitro Rodolpho Toski, que ostenta o escudo Fifa no peito. Foi uma aula de como truncar um jogo e irritar os atletas.
E não falta a ele uma característica clássica dos juízes fracos: distribui cartões amarelos pra tentar impor alguma autoridade – que deveria existir ao natural –, resultante de seu nível técnico. Ainda bem que agora existe o VAR, que impediu sua atuação de ser ainda pior.
