O vice-campeonato gaúcho do Inter reacendeu algumas questões entre torcida e imprensa. O time chegou ao seu máximo? O esquema, que privilegia a defesa em relação ao ataque, é o mais adequado? O estilo reativo de jogo é a realmente a única opção? É possível abrir mão do chamado tripé de volantes? É necessário escalar William Pottker, artilheiro do Brasileirão 2016, para ser um "auxiliar de lateral" e deixá-lo tão longe do gol? E por que o aproveitamento dos jovens é tão demorado?
Estas, e outras perguntas, não serão respondidas de pronto. Mas muitas delas já tomam dimensão maior. Afinal, não é de agora que algumas decisões do técnico Odair Hellmann são questionadas. Para muitos torcedores, o Inter precisa ousar mais para alçar voos maiores e não apenas se contentar em equilibrar jogos com o maior rival, ou até mesmo comemorar vagas em fases de competições, como Copa do Brasil e Libertadores. Ou a terceira posição do Brasileirão. Observando os números da temporada, o time de Odair completou, no Gre-Nal, 21 partidas, com apenas 27 gols marcados. No Gauchão, mesmo diante de adversários menos qualificadas, foram apenas 19.
Ao ataque
O que falta para o Inter de Odair Hellmann alçar voos maiores?
Terceiro colorado do Brasileirão 2018, time ficou com o vice-campeonato gaúcho ao perder decisão nos pênaltis para o Grêmio