
Um começo animador e um fim melancólico. Assim foi o duelo entre Inter e Botafogo, no Engenhão. O time de Odair Hellmann começou procurando o gol desde os primeiros minutos, mas esbarrava no erro do penúltimo toque. Mesmo demonstrando ímpeto para a vitória e com mais posse de bola, nenhuma chance foi criada.
Com o passar do tempo, o Botafogo se achou, equilibrou o jogo e marcou seu gol num balão para a área que caiu no pé do atacante Erik, que não teve nenhuma dificuldade em driblar Zeca – nitidamente fora de ritmo de jogo – e fez justiça pra quem criou chances reais de gol mesmo tendo a bola por menos tempo.
No intervalo, ambos os times devem ter ficado sabendo que o Paraná vencia o Palmeiras em Londrina, mas a impressão que deu era de que o Botafogo se beneficiava desse resultado na disputa pelo título, pois foi quem demonstrou muito mais vontade em campo. A injeção de ânimo no Inter veio com o elétrico Wellington Silva, que sempre pega a bola e vai na direção do gol.
Mas não há ânimo que resolva quando se vê tantas atuações individuais ruins. D'Alessandro, Patrick, Edenilson e Nico López criando quase nada, Rodrigo Moledo e Víctor Cuesta errando botes fáceis. Um naufrágio completo.
Show de horrores
Para completar o show de horrores, no final do jogo, o fraquíssimo árbitro Rafael Traci – que tem uma barriga maior do que a minha – fez sua apresentação, mostrando que se lhe falta técnica, sobram cartões pra mostrar autoridade.