Comentarista do Diário Catarinense e da NSC TV, afiliada da Rede Globo em Santa Catarina, Rodrigo Faraco entende que Rossi, o ex-atacante da Chapecoense contratado pelo Inter, poderá contribuir e muito com o ataque do time de Odair Hellmann. Mas ele também faz um alerta: Rossi tem um temperamento explosivo e não raro arruma confusões em campo.
Confira o depoimento de Rodrigo Faraco sobre o novo atacante colorado:
"Com Rossi o Inter vai ter uma jogada forte pela direita, mas pode ter mais confusão em campo também. Ele é o que os treinadores chamam de jogador que “arrasta”. Com muita força e boa capacidade de driblar, sempre procura a linha de fundo e, em muitas jogadas, alcança este objetivo, vencendo a marcação e abrindo espaços na defesa adversária. Sabe fazer gols também, apesar de ser mais o jogador das assistências.
Na Chapecoense teve uma passagem curta, mas muito marcante. Foi um dos principais nomes da conquista do bicampeonato estadual em 2017 e no time que foi remontado depois da tragédia do final de 2016. O ponto negativo é que Rossi adora uma confusão. É o típico 'esquentadinho'.
Geralmente, durante os 90 minutos, ele arranja uma discussão com seu marcador. Há sempre uma tensão maior onde Rossi está. Na Libertadores do ano passado, a confusão mais marcante foi o lance em que foi expulso por “mão boba” – é a expressão mais amena para contar o que houve – no zagueiro Polenta, do Nacional, do Uruguai. Resumindo: Rossi nunca passa despercebido, pelas boas jogadas ou pelas discussões e confusões".