Odair Hellmann deixou claro que não foi expulso pela arbitragem no segundo tempo, na derrota por 2 a 1 para o Grêmio. O técnico do Inter precisou deixar o gramado em função do preparador físico, Cristiano Nunes, que invadiu o gramado na tentativa de apartar uma briga. Mas, segundo o treinador, a regra que foi imposta para o clube da casa, não foi a mesma para o Grêmio:
– Renato entrou em campo também. Olhou para todo mundo, tinham cinco pessoas na volta. Se está no regulamento que o treinador não pode entrar em campo, deveria ter sido expulso. Ponto. Eu cumpri a regra. Mas quero deixar bem claro que não foi nenhuma decisão capital que o jogo acabou em 2 a 1 – explica Odair.
A expulsão do preparador é prevista em regulamento e garante que o técnico também seja punido, caso um integrante da comissão técnica invada o gramado, como aconteceu no clássico deste domingo, no Beira-Rio. Ele, porém, não cumpre suspensão no próximo clássico, semana que vem.
– Eu não fui expulso. Fui muito educado com os árbitros. Cristiano entrou no campo de jogo, para separar. Juiz expulsou ele. E o quarto árbitro me comunicou que eu teria que sair. Se tu deu um tiro, não posso ser preso! – conclui o comandante colorado.
Sobre a derrota para o Grêmio no clássico 413, Odair entende que o empate deveria ser o resultado mais justo por conta do que o seu time produziu na etapa final.
– Penso que, taticamente, tivemos dificuldade no primeiro tempo, o que gerou o primeiro gol no contra-ataque, numa perda de posse. Luan e Everton estavam conseguindo cicrcular nas entrelinhas. Conversa no segundo tempo foi uma mudança tática, fomos para um 4-1-4-1 e 4-3-3 quando atacasse. O tripé deu uma sustentação, pressionamos muito, fomos intensos. Empate seria mais justo ou até a própria vitória. Talvez, no final, o empate seria mais justo – finalizou.