A bola aérea foi decisiva para o Inter na vitória por 3 a 1 sobre o Londrina neste sábado (12), no Beira-Rio, pela 20ª rodada da Série B – os três gols foram marcados de cabeça. Apesar de todos os lances terem surgido de cruzamentos, os jogadores colorados reforçaram que não é apenas sorte: os treinos fechados e o trabalho de repetição foram fundamentais para aprimorar as jogadas. E os méritos foram divididos com o auxiliar André Luís, que tem sido responsável por comandar as atividades deste quesito.
– Este movimento é treinado, por isso usamos os treinos fechados. São armas que podemos usar daqui para frente, então é fechado. A conversa é justamente esta com o Cuesta, a gente conversa para mudar. Mesmo com uma língua diferente, a gente conversa e acaba acertando – comentou o zagueiro Klaus. – Nos dias que o treino é fechado, André pega a parte defensiva e treina muito as bolas aéreas – acrescentou o defensor, autor de dois gols na vitória sobre o time paranaense.
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O meia Camilo entrou no lugar de D'Alessandro, no segundo tempo, e deu duas assistências. O jogador também salientou a sequência de treinos.
– Nas últimas duas semanas, contra Goiás e Guarani, eu treinei bastante essa bola. O D'Alessandro também fez um excelente trabalho, é uma arma que vamos ganhando dentro da competição, e o grupo vai se fortalecendo. Ganho confiança, números legal ter estas duas assistências. Fruto de trabalho, vou continuar para ajudar o grupo – analisou.
O Inter já fez oito gols de cabeça na Série B: três de Klaus (um contra o Criciúma, dois contra o Londrina), dois de Cuesta (contra Figueirense e Londrina), além de Carlos (contra o Náutico), Sasha (contra o Oeste) e William Pottker (contra o Goiás).