Aos poucos, o Inter de Guto Ferreira começa a ser reconstruído. Em meio ao treino de ontem no Vila Ventura, em Viamão, o chileno Felipe Gutiérrez foi o último a se apresentar. Desembarcou do voo que o trouxe de volta a Porto Alegre, recebeu os cumprimentos dos companheiros pelo segundo lugar na Copa das Confederações, quando o Chile perdeu para a Alemanha, em São Petersburgo (RUS), e logo passou a treinar. Será um dos titulares do Inter na partida crucial contra o Criciúma, no Beira-Rio, pela 12ª rodada da Série B. Um novo revés em casa poderá ter aumentar a crise colorada.
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Além de Gutiérrez, Guto terá de volta ao elenco William Pottker, Nico López, Uendel e Edenilson. Os dois primeiros voltam de lesões musculares, enquanto Uendel cumpriu suspensão e Edenilson espera ter o nome publicado no BID. Victor Cuesta, que já estava em um processo mais avançado de recuperação física, pós-lesão, jogará ao lado de Klaus. Adversário do Inter em três jogos pelo Cruzeiro-RS no Gauchão, o técnico Ben Hur Pereira sabe a diferença que os novos "reforços" podem fazer.
– Seis jogadores é um número alto, é uma perda considerável. Até porque são atletas de qualidade inquestionável, todos titulares. O que Guto precisa é que eles assumam também o papel que se espera, de ser decisivo nessa hora difícil – comenta o treinador.
Edenilson vai no mesmo sentido. É hora de jogar de igual para igual com os clubes da Segunda Divisão, e não pensar que o Inter ganhará só pelo peso da camiseta – como parece ter ocorrido na injustificável derrota para o Boa.
– Passa muito pelo receio de jogar, de estar esperando a coisa acontecer naturalmente e achar que não vai perder. E foi o que aconteceu. Não procuramos, achamos que algum companheiro ia definir o jogo, e não é assim que as coisas funcionam – disse Edenilson. – O Inter tem de ter medo de perder para os times da Série B, pois é onde estamos jogando. Foi assim, com esse sentimento, que vencemos o Palmeiras. Do outro lado, pode ser que tem menos qualidade, mas tem 11. A gente não pode desmerecer o outro time – completou o camisa 8.
Segundo o centroavante Brenner, os retornos reforçam a ideia de que o grupo do Inter é bom:
– Sabemos de todo o potencial que o grupo tem. Sabemos da qualidade, que é de Série A. Como foi traçado no começo do ano, estamos de passagem (na Série B). Temos total convicção de que estaremos na Série A em 2018.
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