Se Guto Ferreira apostar em três jogadores ofensivos, mais D'Alessandro, contra o Vila Nova, neste sábado, estará colocando sua cabeça a prêmio. Mesmo que eu seja contra a cultura brasileira de trocar de técnico como quem troca de camisa, é inegável que um tropeço em Goiânia terá efeito de ciclone no Beira-Rio.
Não aposto numa formação ofensiva. Me apoio na atuação do time no segundo tempo de sábado, em Maceió. Guto tirou Cláudio Winck e colocou Carlos, passando Edenilson para a lateral-direita. Formatação semelhante a essa treinada na quinta-feira, ainda em Porto Alegre.
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Com três no meio e três no ataque, o Inter perdeu a conexão entre o meio e o ataque. D'Alessandro, aos 36 anos, não consegue mais fazer sozinho essa tarefa. Acrescente-se a isso a forte marcação que ele recebe onde o Inter pisa nesta Série.B.
A melhor saída para o Inter em Goiânia, em minha ótica, seria a entrada natural de Fabinho no lugar de Edenilson, suspenso. Uma troca que manteria a força defensiva, embora diminua a qualidade técnica.
Guto sabe que não pode sair do Serra Dourada sem vitória. Um empate pode empurrar o time para o final da.primeira pagina da tabela. E isso traria ainda mais efervescência para o tenso ambiente em vive no Beira-Rio.