O Inter simplesmente não consegue deslanchar na Série B. Desta vez, foi a cidade de Goiânia que assistiu ao baixíssimo futebol do ainda time de Guto Ferreira. Nova má atuação, nova derrota. O 2 a 1 foi um castigo ao péssimo futebol do Inter, cujos jogadores parecem fazer cada vez menos. Na terça-feira, o Inter receberá o Oeste (time que já goleou por 4 a 1, na Copa do Brasil, em fevereiro). Possivelmente com a estreia do meia Camilo. Winck, Cuesta e Dourado receberam o terceiro cartão amarelo e estão fora da partida. O tempo de Guto Ferreira no Inter está se esgotando.
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Mesmo em um Serra Dourada com portões fechados e sem presença de torcida, devido à punição do STJD a Vila Nova e ao Goiás, em virtude da batalha campal entre as suas organizadas, o primeiro tempo do Inter até que iniciou animado. Dominando as ações nos primeiros minutos, o Inter montava um cerco em frente da área do Vila Nova, cercava, cercava, mas não chutava em gol – e, pior, errava muitos passes. Luis Carlos, goleiro do time goiano, fez uma intervenção apenas – e porque falhou ao cortar um cruzamento, quando deveria agarrar firme. Afora isso, o Inter ainda conseguiu uma e outra chegada com Uendel e com Diego. E foi só.
A partir dos 25 minutos, foi o Vila Nova quem decidiu tomar conta da partida e obrigou o Inter a recuar. Assim como o time de Guto Ferreira, porém, cercou a área adversária sem concluir no gol. Aos 42, o uruguaio Filgueiras se aproveitou de um erro de Victor Cuesta, bateu de dentro da área, para fora. Um perigo para o Inter, ao final do primeiro tempo.
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No segundo tempo, mais do mesmo. Um futebol insosso de quem parecia descompromissado em campo. Aos 13 minutos, porém, o Vila Nova esquentou a partida. Após um passe para a área, Dourado entrou de maneira afobada de carrinho na bola e acabou dando o passe para Alípio bater fraco, na saída de Danilo Fernandes, que não conseguiu fazer a defesa.
Assim que o Inter sofreu o gol, Guto Ferreira se virou para o banco de reservas e mandou Nico e Sasha a campo, nos lugares de Diego e D'Alessandro. Em seguida, Juan também foi a campo, no lugar de Gutiérrez.
Aos 25 minutos, o Inter precisou fazer o mínimo para empatar. Uendel cruzou para a área e o atacante Mateus desviou a bola com o braço. Pênalti. Pottker cobrou, o goleiro Luis Carlos espalmou, mas sem a força necessária para evitar o gol de empate do Inter.
Após o 1 a 1, o Inter bem que tentou, mas não teve forças para virar. Pior, foi ao ataque e deixou a defesa exposta. Em um contra-ataque, Mateus (o mesmo que havia cometido o pênalti) invadiu a área e bateu para fazer o 2 a 1.
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