
Só mesmo na Província de São Pedro pode prosperar um boato de que o Brasil-Pel facilitou a partida para o Inter, no sábado. Tudo fruto de uma rivalidade cega que vivemos, em que qualquer ato gera desconfiança e reverbera em um estalar de dedos na potência das redes sociais.
Nesta segunda-feira, o presidente do Brasil explicou as razões das ausências de Martini e Wagner. Por critérios internos, o clube decidiu puni-los por atos de indisciplina. Pronto, simples. Insinuar que um clube com a tradição do Brasil entregaria o jogo para o Inter é, no mínimo, leviano.
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A atuação de sábado do Inter não passou pelo mistão do Brasil. Se Rogério Zimmermann tivesse mandado a campo todos os titulares, não acredito que o resultado fosse diferente. Foi 1 a 0 por detalhe. O placar no Bento Freitas, pela produção dos colorados, bem poderia ser maior.
Guto Ferreira encontrou um modelo de jogo que equilibra um Inter de grupo desequilibrado, cheio de jogadores parecidos. As duas semanas limpas para trabalho permitirão ao técnico azeitar essa máquina e fazer com que o clube, finalmente, possa decolar como se esperava dele na Série B.