
A entrevista de Guto Ferreira no sábado, ao final do 4 a 2 no Náutico, é de gravar e guardar no bolso. Ele foi perguntado pelo Zé Alberto Andrade, repórter aqui da Rádio Gaúcha, sobre a discussão em relação ao esquema adotado no Inter. Seria muito ofensivo por ter três jogadores apontados como atacantes?
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Guto abriu neste momento uma janela que ilumina bastante a forma como ainda se vê o futebol aqui na porção mais meridional e gelada do Brasil. O que conta não é mais o selo identificador do local no qual o jogador atua e, sim, o que ele faz em campo.
O Inter usará Marcelo Cirino, Pottker e Carlos contra o América-MG nesta terça-feira no Independência. E isso não significa que atue com três atacantes. Cirino e Carlos voltam para marcar, recompõem o meio e podem ser vistos combatendo adversários ao lado da área de Danilo Fernandes.
O que falta para o time de Guto não são volantes ou meias e, sim, mecânica de jogo, para que as peças se encaixem e a máquina funcione. A discussão está posta.