A arbitragem teve trabalho durante a vitória do Inter por 4 a 2 sobre o Náutico neste sábado (10), no Beira-Rio. Foram quatro pênaltis assinalados pelo árbitro Paulo Roberto Alves Júnior, do Paraná.
O primeiro foi o lance mais difícil. Com o braço esquerdo, Nirley puxa a camisa e derruba o atacante Marcelo Cirino. Depois, o mesmo Nirley faz outro pênalti. Ele dá um carrinho para bloquear o chute de Pottker e tira a bola com o braço quase em cima da linha. Uma defesa. Além do pênalti, a expulsão foi correta, pois evitou chance clara e imediata de gol.
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O terceiro pênalti foi cometido por Darlan. O jogador do Náutico acaba pisando no pé de William Pottker e usa o braço direito nas costas do atacante pra deslocá-lo.
Por fim, o último pênalti foi cometido pelo goleiro Tiago Cardoso. O meia Juan entra na área, toca a bola para o lado e é atingido nas pernas. O árbitro paranaense também acertou ao marcar.
O grande erro da arbitragem no jogo foi o gol mal anulado do Inter no primeiro tempo. Aos três minutos, Carlos recebeu cruzamento e tocou de cabeça. O assistente Luciano Roggenbaum marcou impedimento inexistente. O atacante do Inter tinha mais de dois metros de condição legal. O lance foi claro e, por sorte da arbitragem, o erro capital acabou não interferindo de maneira decisiva no resultado do jogo.
Em um jogo de seis gols, quatro pênaltis e uma expulsão, a maior falha do juiz acabou minimizada pelo placar final.
*RÁDIO GAÚCHA