Época de Natal é tempo de presentes. E como o mundo do futebol não vai parar neste final de ano, os colunistas de Zero Hora foram convocados para dar uma forcinha ao Papai Noel. Leonardo Oliveira, Diogo Olivier e Luís Henrique Benfica sugeriram possíveis nomes que podem ser verdadeiros presentes para reforçar o Inter em 2017.
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Diogo Olivier
Taison seria o presente de Natal, mas é difícil acreditar que se concretize. O saco de Papai Noel colorado teria de ser maior, mas vamos lá. Antônio Carlos Zago só terá um jogador com características de armação: D’Alessandro. Everton Ribeiro é uma boa alternativa, pois arma e entra na área. Dá para jogar com os dois. Como Everton está no Mundo Árabe? Não custa tentar. Um lateral-esquerdo, obviamente: René, do Sport. Zagueiro: o argentino Donatti, ex-Central, escanteado no Flamengo. Centroavante matador merece investimento maior: Marco Ruben, do Rosario Central. Quase impossível, pelo cenário colorado, mas quem sabe?
Leonardo Oliviera
No início de 2016, o Inter vendeu o lateral-esquerdo Rogério, 18 anos, para a Juventus, da Itália. O guri havia sido titular e destaque no Mundial Sub-17 no ano anterior, mas a direção havia avaliado que ele à frente dele estariam Geferson, Artur e Iago. Rogerio está convocado para o Sul-Americano Sub-20 no Equador, e a aposta da direção em Geferson e Artur acabou se mostrando um equívoco. Como Iago ainda é muito verde, o presente que colocaria na árvore de Natal dos colorados seria um lateral-esquerdo afirmado, que desça no aeroporto pronto para assumir a posição no time de Antônio Carlos Zago. Renê, do Sport, teria o perfil adequado para o momento do Inter. Trata-se de um jogador de 24 anos, com qualidade, fibra para encarar as asperezas da Série B e aspirações para avançar na carreira. Em entrevista recente a que assisti do técnico Eduardo Baptista, me chamaram a atenção os elogios que fez a Renê. Foi Eduardo que o promoveu como titular na Ilha do Retiro. Como auxiliar do pai, Nelsinho, via no reserva esquecido no banco potencial para assumir a posição e virar jogador de primeira linha. Bastaram minutos de conversa com ele para Eduardo perceber que estava certo na sua decisão. Em campo, Renê confirmou as expectativas. Segundo o técnico, trata-se de um lateral com alta noção de marcação e que apresentou evolução no apoio nas últimas duas temporadas. Renê seria uma boa solução da lateral-esquerda do Inter, sem dono com o fracasso de Geferson e Artur, os nomes que fizeram o presidente Vitorio Piffero confiar que a venda de Rogério seria um bom negócio não apenas para a Juventus-ITA.
Luiz Zini Pires
Com os cofres raspados, limpos, a dupla Gre-Nal precisa vender jovens jogadores para buscar reforços no mercado nacional e internacional. Mesmo em série distintas do Brasileirão, a folha de pagamento do futebol dos dois clubes será semelhante, quase R$ 7 milhões mensais. Bons salários atraem os melhores jogadores. As carências dos dois clubes são semelhantes. Precisam de meias. Os argentinos Mancuello, do Flamengo, Allione, do Palmeiras, e o venezuelano Guerra, do Atlético Nacional, estão no mercado. Os dois primeiros podem envolver um troca-troca, comum aos clubes sem grandes recursos financeiros. O vigoroso zagueiro Thiago Heleno, ex-Figueirense, é um jogador talhado para a Série B. O lateral esquerdo Carlinhos, do São Paulo, ocuparia com sobra a posição na Dupla.
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