Trinta e oito dias atrás, um grupo de dirigentes colorados retornou ao Beira-Rio a pedido do presidente Vitorio Piffero para auxiliar no resgate ao time. Fernando Carvalho, Ibsen Pinheiro e Newton Drummond foram convocados – todos com largo histórico no clube. Com eles, chegou também o técnico Celso Roth. Esse grupo foi denominado pelo ex-presidente Carvalho como Swat (o grupo da polícia norte-americana, Special Weapons and Tactics, cuja sigla significa, em português, Armas e Táticas Especiais) Colorada. Mas a situação era mais grave do que parecia. Estrearam todos na virada do turno, em Chapecó.
Leia mais:
"Situação é delicada, mas pode ser revertida", acredita Ernando
Inter precisa de 17 pontos em 13 jogos; veja análise dos confrontos
Ao assumir o vestiário, essa espécie de Força Nacional do Inter encontrou o time há 11 partidas sem vencer e na 13ª colocação, dois pontos à frente do Botafogo, então a primeira equipe na zona de rebaixamento. Comparado à situação atual, esse quadro do final do primeiro turno, parece o paraíso. Agora, seis rodadas depois, o Inter ocupa a antepenúltima colocação e, depois de perder para o Vitória, ficou dois pontos atrás do primeiro clube a não ser rebaixado, justamente o Vitória, treinado por Argel Fucks. A janela para as contratações do Exterior e do futebol nacional já está fechada, o Inter está em seu terceiro treinador no Brasileirão e, agora, resta reforçar o elenco com um ou outro jovem da base. Ou seja: o elenco é esse e ele tem mais 13 rodadas para tentar a fuga do descenso – contra uma projeção de 59% de chances de jogar a Série B em 2017, segundo o matemático Tristão Garcia.
No paredão
Swat colorada analisa momento do Inter pós-derrota no Beira-Rio, avalia o grupo e crê na saída do Z-4
Vitorio Piffero, Fernando Carvalho, Newton Drummond e Ibsen Pinheiro falaram sobre situação na tabela do Brasileirão
Leandro Behs
Enviar emailAmanda Munhoz
Enviar emailGZH faz parte do The Trust Project