Toda vez que o Inter entra em campo no Brasileirão nós, torcedores, renovamos nossas esperanças de que passe a má fase. O resultado, porém, tem sido, invariavelmente, o mesmo: assistimos, incrédulos, a mais um fracasso da equipe.
Nossa vontade é de sair esbravejando contra tudo e contra todos. Acontece que isso é impossível e nos coloca numa situação incrível de passividade. Significa que nós, torcedores, só podemos torcer.
Nossa vontade era de “colocar a mão na massa”. Se pudéssemos, entraríamos em campo ou sacudiríamos um a um, sem exceção, diretoria e jogadores. Devemos permanecer em nossos lugares no estádio ou nas poltronas vendo pela televisão sem nada poder fazer a não ser tentar controlar esta angústia imensa que se apossa de nós a cada insucesso. Esperamos, sinceramente, que algo concreto esteja sendo feito pela nova diretoria. Esperamos, também, que o presidente Vitorio Piffero colabore totalmente com as pessoas a quem pediu auxílio, dando-lhes condições para administrar a dificílima situação.
É a nossa única chance
Apesar de respeitar meus colegas torcedores colorados que estão incrédulos, ainda me resta um fio de esperança de que, em algum momento, haveremos de contornar o verdadeiro inferno que se tornou a trajetória do Inter no Campeonato Brasileiro.
O problema é que só nos resta torcer, porque conforme falou uma vez o presidente Piffero: “torcedor torce e dirigente dirige”. Dirija, presidente!