Paulo Roberto Falcão falou pela primeira vez após a sua demissão do Inter. O treinador evitou críticas à gestão de Vitorio Piffero, apesar de se mostrar surpreso com a decisão de mandá-lo embora. E revelou a conversa que teve com o presidente depois do empate em 2 a 2 com o Fluminense, no Beira-Rio, que marcou sua despedida da casamata. As informações são da Rádio Gaúcha.
– O Vitorio me pediu desculpas e disse que não teve como me dar apoio. A justificativa foi apenas sobre os resultados. Ele foi muito elegante, disse que futebol é resultado. A vida continua. Ele falou que não queria ter me posto nesta situação – disse Falcão, nesta terça-feira.
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O treinador comentou os retornos de Valdívia, Rodrigo Dourado e William, que não estiveram à sua disposição durante os cinco jogos em que esteve à frente da equipe, e também as contratações de Nico López, Ariel, Ceará e Eduardo Henrique, que chegaram depois de sua saída. Para Falcão, estes jogadores vão ajudar o time a avançar na tabela. E, questionado sobre uma possível volta ao comando do Inter, Falcão admitiu que não contava com o convite para assumir o clube – muito menos com a demissão.
– As coisas são muito rápidas. Eu não esperava ser convidado, e fiquei muito feliz. Mas também não esperava ser demitido. Ainda não estou com o estômago preparado para muitas coisas. Mas estou um pouco melhor em relação à minha demissão. A realidade brasileira tem que mudar. Eu não sei responder o porquê da minha demissão em 25 dias. Só resultado? Não sei, não. Respeito as decisões, mas não sou obrigado a concordar.
O ex-volante, um dos maiores jogadores da história do Inter, falou que não concorda com a sua saída do clube por entender que ainda não vivia um momento crítico. Ainda assim, Falcão disse que está na torcida para que o time deixe a situação complicada para trás.
– Tomara que o Inter saia desta situação o mais rápido possível. Com estes reforços, o time só tende a melhorar – concluiu.
Ouça o áudio da entrevista:
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*RÁDIO GAÚCHA