Na reunião de avaliação feita no Beira-Rio ficou destacada a instabilidade do time por efeito das alterações na escalação e no esquema tático. Resultado óbvio. Faltaram ser relacionados, apenas, os motivos que levaram Argel a promover as mudanças.
E antes que alguém se apresse a lembrar o Gre-Nal, é preciso entender a intenção do treinador que, julgando o adversário em momento superior, pensou em proteger seu time. Não deu certo. Poderia ter dado se não fosse o desempenho avariado de Fernando Bob.
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Mas passou. Para o Inter, começa vida nova. Argel terá, a partir do próximo jogo, que é contra o Santa Cruz, no domingo, variadas alternativas para formar o seu time. É improvável que acerte a escalação ideal de cara. Certamente precisará fazer experimentações.
Deve promover, desde já, a entrada de Ariel? Valdívia está em condições de assumir titularidade? Sasha deve ser recuado para a meia-cancha? Seijas deve continuar no time? Ferrareis deve sobrar? Argel terá que escolher 11 jogadores entre mais de 15. Talvez fosse indicado que começasse definindo o esquema tático. Pode ser.
Roger também errou
Variar a escalação e o sistema tático não foi prerrogativa exclusiva de Argel. Também Roger passou por esta circunstância com resultados impróprios. Foi quando decidiu que o Grêmio deveria jogar com a figura do centroavante.
Com a entrada de Bobô, Luan mudou de lugar, Everton foi expelido, Giuliano mudou de posicionamento, enfim, o time se modificou. E não deu certo. Após um período, Roger revogou a sua experimentação e voltou a jogar com Luan exercendo a função de centroavante móvel. O time voltou aos eixos.
*ZHESPORTES