Começaram a desembarcar no Beira-Rio jogadores que estão longe de se constituir em reforços. Para a possível venda de Rodrigo Dourado, veio Anselmo. Duvido que algum dirigente colorado se atreva a dizer que Anselmo veio para compensar a saída de Dourado.
O zagueiro Leandro Almeida, de discutíveis aptidões técnicas e já se encaminhando para a veterania, surge como reforço para a defesa. Com o máximo respeito que os dois jogadores merecem, não podem ser considerados reforços para um clube de ponta, caso do Inter, que sonha em ser campeão brasileiro. O avaliador de jogadores que atua no Beira-Rio está deixando muito a desejar.
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O Inter opera com um orçamento de R$ 350 milhões anuais, maior do que centenas de municípios brasileiros. Fatura alto com a venda de jogadores, desfruta de boa cota da televisão e ainda conta com a arrecadação social de cerca de 100 mil associados. E não tem dinheiro para fazer um ou dois investimentos de verdade, capazes de chegar, jogar e resolver os problemas do time? Só se explica se o endividamento do Inter for gigantesco.