Neste século, o Inter venceu só quatro vezes em estreia de Brasileirão. Nos outros 12 jogos, foram cinco empates e sete derrotas.
Neste domingo chuvoso, menos de 14 mil espectadores no Beira-Rio, o 0 a 0 com a Chapecoense decepcionou. Em nem um segundo dos mais 90 minutos, o time mostrou que está no melhor caminho para tentar um título nacional. Falta qualidade ao grupo de jogadores. Conquista regional, tudo bem, ninguém bate os colorados. São seis consecutivos. No Brasileirão, a turma é outra. As dificuldades ganham corpo, mesmo contra um time limitado, porém, bem organizado e treinado, como a Chapecoense.
– Agora é preciso buscar ponto fora de casa – prometeu Marquinhos.
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Faltou quase tudo ao dono da casa. Só a defesa manteve-se firme, não sofre gol há um mês e meio ou sete partidas. O time não perde há mais de dois meses ou 14 jogos. A torcida não gostou do empate sem gols. Reclamou. Protestou. Vaiou no final. Não se perde ponto em casa contra equipes que vão lutar contra o rebaixamento, estacionar perto dele ou viver no meio tabela.
O barulho aumentou depois que Paulão perdeu um pênalti. Errou Argel ao escalar o zagueiro. Homens de zaga só batem pênaltis se forem excepcionais, o que não é o caso.
– Não fui feliz. Tenho treinado. Vou continuar trabalhando – explicou Paulão.
O Inter errou passes. Criou pouco. A bola jamais apareceu nas proximidades dos atacantes nas zonas de conclusões. Foram araras as chances de gol. O adversário esperou e ocupou os espaços defensivos. Os gaúchos, que precisavam da qualidade técnica, do do passe e do drible, não mostraram nada. Estancaram na boa defesa dos catarinenses, que jogaram os 15 últimos minutos com 10 jogadores. O goleiro Danilo e o volante Cleber Santana foram os destaques da partida pobre em emoções e com quase zero de adrenalina.
– Peço paciência aos torcedores – pediu o zagueiro Ernando.
Na história do Brasileirão, Inter e Chapecoense jogaram cinco vezes. Está tudo igual: duas vitórias de cada um e dois empates.
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