O grande mérito do Inter de Argel é saber qual o seu limite. O técnico vestiu o time de pragmatismo. Por isso, os jogadores tiveram a humildade de disputar o Gauchão como se fosse Copa do Mundo e se defenderam sem constrangimento quando acossados por adversários de quilate e folha salarial bem menores.
Tem o direito e o dever de festejar essa conquista histórica – esse foi apenas o quinto hexa em 96 edições de Gauchão. A partir de hoje, porém, pouco disso tem valor técnico. A turma passa a ser outra, assim como as dificuldades, que crescem em progressão geométrica. Infelizmente, os estaduais acabam depois de mais de dois meses sem oferecer qualquer parâmetro de avaliação.
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O presidente Vitorio Piffero, no calor da festa, anunciou o goleiro Danilo Fernandes e o volante Anselmo. Danilo completa a lacuna deixada por Alisson. Anselmo chega para ser reserva. É pouco. Argel precisa de mais um meia, já que Seijas desembarca só depois da Copa América, de mais um lateral-direito e de um centroavante para os momentos de apuro. Isso para começar.
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