Será um domingo de teste para Anderson. Mesmo que ele esteja em recuperação de tendinite no joelho e fora do time contra o São Paulo, de Rio Grande.
A questão é que até agora Anderson não entregou para o Inter o que seu nome prometia. Neste ano, teve boas atuações em alguns jogos, como contra o Cruzeiro, mas está longe de ser o centro do time. Nem dá pistas de que poderá assumir essa posição.
Me parece que seu salário e seu nome são incompatíveis com a condição de coadjuvante. Aliás, não foi para isso que o Inter topou buscá-lo em Manchester.
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Neste domingo, Argel recuará Sasha para a meia – posição em que despontou no Inter – e colocará adiante dele Vtinho e Aylon, esse um atacante que marca. Se encontrar equilíbrio na marcação e confirmar a aptidão ofensiva que esses jogadores oferecem, nada impede Argel de manter essa formação.
É preciso descontar as fragilidades do adversário, é verdade. Mas futebol é encaixe na marcação e dinâmica e velocidade na hora de atacar. Se conseguir isso com os quatro guris do meio para a frente, como fazer para tirá-los?
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