Um dos motivos da vitória convincente do Inter sobre o Juventude foi a variação de jogadas de ataque. Modestamente, cantei essa pedra. O Inter teria de ser menos cruzamento futebol clube do que vinha sendo. Dito e feito. Em vez da média de 30 bolas alçadas na área, o Inter se valeu desse recurso 19 vezes - uma redução quase pela metade.
Criou por dentro e por baixo, como no gol mal anulado de Aylon. E na diagonal de Artur, que resultou no chute na trave e no quase gol de Andrigo, na sequência. Não se repetiu em bola alçadas, à espera do rebote. O cruzamento, nesse contexto, deixa de ser recurso óbvio, de fácil leitura e marcação. A chance de funcionar cresce - como no gol de cabeça de Sasha.
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Outro aspecto que chamou a atenção na vitória do Inter foi o alto índice de desarmes: 26. É um time com vontade, fôlego e força física para não deixar o nível de intensidade cair. Rodrigo Dourado foi o principal ladrão de bolas (seis), mas a disciplina defensiva se vê melhor pelos jogadores mais adiantados. Aylon teve três desarmes. Andrigo, dois. Fosse no ano passado, o Inter levaria o empate antes da metade do segundo tempo.
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