Mais do que os 12 gols, chama a atenção a forma como joga o Inter na Copa SP. São quatro atacantes (Ariel, Valdemir, Yan Petter e Milla), mas longe de ser apenas ofensivo. A saída de trás é sempre rápida. Essa engenharia tática é assinada por Carlos Leiria, 32 anos, desde os 21 trabalhando em categorias de base.
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Conversei no início da noite desta terça-feira com Leiria, logo depois de ele dar o treino em São Carlos, no interior paulista. Ele revelou ser fã da Holanda das Copas de 74 e 78, aquela do futebol total. Sempre que pode assiste aos vídeos da Laranja Mecânica de Rinus Michels. Também recorre a plataformas virtuais de estatísticas e táticas para conferir vídeos do sub-20 do Ajax e das seleções de base do Chile.
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Em 2012, fez estágio de uma semana com Jorge Sampaoli na Universidad de Chile. Neste ano, foi à Catalunha observar a base do Barcelona numa competição. Leiria cobra dos jogadores o que vê nesses times que o inspiram: todos devem atacar e todos devem defender. "É preciso equilíbrio e muito treino", diz.
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O resultado disso está nos números. Contra o Botafogo-SP, foram 18 arremates. Contra o Serrano, 21. Esse Inter moderno entra em campo nesta quarta-feira, às 21h. A Rede Vida transmite ao vivo.
Opinião
Leonardo Oliveira: o técnico por trás da engenharia tática do Inter na Copa SP
Leonardo Oliveira
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