Torcedor Colorado ZH: Anderson não vai dar certo

É dessas coisas que não tem como dar certo. Os casos certeiros são exceções. Pontos absolutamente fora das curvas futebolísticas.

Na ausência de D'Ale e Alex, Anderson ganha chance no meio contra o Santos

Quando um jogador identificado com um time troca de lado e resolve jogar pela equipe rival àquela que o alçou ao estrelato, as chances de sucesso são mínimas. Para a torcida, então, o fracasso é praticamente certo: ele se queima com quem o abraçou no início e não consegue gozar do carinho irrestrito dos torcedores do novo clube. A imagem dele com aquela outra camisa - a "deles" e não o nosso manto - não saem da cabeça. É daquelas manchas que não somem.

Tinha coisa mais esquisita do que ver o (Jesus) Christian vestindo azul no início dos anos 2000, logo depois de ter sido protagonista de alguns dos únicos lampejos de felicidade vermelha em uma década inteira? Ou, mais recentemente, o que dizer do Edinho declarando que o seu maior título foi o último Gre-Nal?

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Trocar de lado e dar certo é para poucos. Os casos certeiros são exceções. Infelizmente para nós, Anderson não é exceção.

Foi esquisito quando começaram a cogitar o nome dele para vir. E foi estranho quando ele veio. Foi torto quando ele começou a treinar. "Maior que o Walter", alguém postou nos comentários deste mesmo blog. Era uma aposta exageradamente alta em um cara que não fazia nada de exageradamente bom há, no mínimo, 10 anos.

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Da sua estreia até o dia de hoje, véspera do importante jogo contra o Santos, em Santos, vimos de pênalti perdido a balão de oxigênio. No campo, de bom, muito pouco. Não apresentou movimentação interessante, não fez o time jogar melhor em nenhum momento. Não se afirmou entre os titulares com Aguirre e parecia que sequer teria chances mais importantes com Argel.

Aí, num desses cenários que uma competição como o Brasileirão apresenta, e em um time de elenco limitado como o nosso é atualmente, Anderson terá mais uma chance. E essa é das boas para ele mostrar o que pode - ou não - fazer pelo Inter.

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Amanhã, às 11h, na Vila Belmiro - cancha que historicamente não nos ajuda - torceremos juntos para o Colorado e para o camisa 8. Dele, não espero nada. E nada ele fará. O que havia de inacreditável em Anderson não combina com vermelho.

Meu palpite isento: Santos 1 x 3 Inter (com uma assistência e um gol do Anderson, só para me queimar já no meu primeiro texto aqui).

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