O Inter produziu um vídeo para motivar o torcedor. Não que precisasse. Se a Paola Oliveira invadir a sala de casa e se colocar entre um colorado e o Galvão Bueno na TV, o colorado escolhe o Galvão. Está vidrado nessa semifinal de Libertadores. Não pisca. Não respira. O Beira-Rio lotará.
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O filme publicitário, com o vermelho dos jogadores estourados de propósito, brilhando diante dos demais elementos em preto e branco - é uma mensagem acerca do que o time mais precisa neste momento: o fator local.
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Em 42 segundos, há sete cenas de jogadores se abraçando. Há mais abraços do que gols, inclusive. O Inter se atrapalhou nestes 40 dias, desde o Santa Fe. Perdeu titulares por lesão e não conseguiu recuperá-los no ritmo ideal. As boas atuações ficaram em algum lugar neste hiato de tempo, ao ponto de emergir a dúvida. É possível chegar à terceira final em 10 anos?
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A resposta é: sim. Desde seja abraçado. Trata-se de um dos jogos mais imprevisíveis dos últimos tempos. O Tigres, que se fecha e especula fora de casa, agora tem Gignac, além de Sobis. Está mais forte no contra-ataque. E mais Jürgen Damm, além de um banco que abriga o ex-titular Guerron. Torrou R$ 75 milhões em reforços e vem de pré-temporada. Mudará seu estilo?
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E o Inter, acrescido do crucial Aránguiz? Terá como retomar o padrão intenso que o trouxe até a semifinal com tantos descontados? Quando a insegurança cresce, a vida nos ensina que um abraço opera milagres. Então, o abraço do torcedor tem de ser intensamente vermelho hoje.
Tem de ser aquele abraço.
Opinião
Diogo Olivier: o Beira-Rio tem de dar aquele abraço no Inter
Diogo Olivier
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