
O Pedro Ernesto levantou a bandeira, no Sala de Redação. Ele tem razão. As negociações envolvendo Rhodolfo e Aránguiz não cumpriram os parâmetros éticos, por parte dos clubes europeus ou de seus representantes.
Assediar jogador, oferecendo-lhe potes de ouro no fim do arco-íris, e só depois procurar o dono, em vez do contrário, é picuinha. Com grife, verniz de Europa, mas ainda assim picuinha rasteira da pior qualidade, para colocar um contra o outro.
Imagens: Ricardo Duarte
Definição de salário com Aránguiz é único entrave para transferência ao Leicester
Entrar em contato e perguntar se está disposto a mudar de ares, antes de abrir negociação, tudo bem. Mas acertar salários é avançar o sinal. O CEO do Bayer Leverkusen, Michael Schade, confessou que se acertara com o chileno, ignorando o Inter. Deu uma de colonizador. Vitorio Piffero fez bem ao conversar com os ingleses do Leicester como se os alemães nem existissem.
O Besiktas adotou a mesma tática, mas o Grêmio não teve como reagir por se tratar da única proposta por Rhodolfo. E por que eles fazem isso?
Porque sabem. Eles sabem da crise batendo à porta dos nossos clubes e jogam com suas urgências financeiras. É o vale tudo do mercado.
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