O Inter iniciou a regressiva da semifinal da Libertadores contra o Tigres-MEX. Nos últimos seis dias de preparação, o foco é recuperar o futebol que classificou o time de Diego Aguirre como a terceira melhor campanha da fase de grupos.
Aránguiz se reapresenta e Inter tem voltas de Sasha, Artur e Réver
Confira a opinião dos colunistas sobre o que o Inter deve fazer para recuperar o bom futebol:
Luiz Zini Pires, colunista de ZH
Três derrotas em sequência _ oito gols contra, dois pró _ despertaram o Inter de um planejamento que deu errado. Cinco treinos, talvez menos um pouco em cinco dias não regeneram um time e jogadores que voltam de lesão. Não recuperam o futebol de ninguém. O que pode ajudar é a motivação, o dever de alcançar a superação. Futebol, às vezes, se faz mais com músculos e vontade do que com inteligência. O momento pede determinação.
Discursos dissonantes, preocupação e protestos da torcida: a derrocada do Inter no Brasileirão
Diogo Olivier, colunista de ZH
Antes de tudo, a parte mental. Os mesmos jogadores que arrancaram elogios ao representar o país na Libertadores agora estão nesta crise técnica. Quem já fez, pode fazer de novo com 100% de certeza. Quem nunca fez, não se sabe. O Inter de Diego Aguirre está na primeira categoria. É por isso que o torcedor crê e tem fé. O torcedor já viu. Rever, em grupo, as atuações contra Atlético-MG, Santa Fe, Emelec e Universidad (esta, sobretudo), seria bom. Esmiuçar posicionamentos e movimentações que deram certo e geraram aplausos e gritos de olé do Beira-Rio lotado, igualmente. Se Aguirre conseguir mostrar aos jogadores que aquele desenho tático, com velocidade, entrega e disciplina para ir e voltar, levou o Inter às portas de um título de Libertadores, e que esse título pode mudar suas carreiras e vidas para sempre, é absolutamente possível reencontrar o rumo. Quem anda de bicicleta nunca desaprende. E o Inter já voou numa de fibra carbono, dessas de Olimpíada, este ano.
Rafael Sobis afirma se preparar para a "pior partida possível" contra o Inter
Maurício Saraiva, comentarista da RBS TV e Rádio Gaúcha
O futebol jogado para superar o Santa Fe na fase anterior não virou poeira. Está em algum canto do vestiário que tenha virado santuário da Libertadores. Para recuperá-lo no todo ou em parte, o trabalho é multidisciplinar. Ao técnico, cabe escalar os melhores em condição física, técnica e emocional e organizá-los. Aos jogadores, fecharem de fato com o comandante e dedicarem toda intensidade possível nos próximos 90 minutos. Aos dirigentes, presença constante para encorajar os profissionais. À torcida, disposição para começar do zero a relação de desconfiança que passou a ter com o time que não lhe deu mais provas de bom futebol. Tudo ao mesmo tempo, nenhuma parte fazendo menos do que a outra. É a única receita que presumo ser eficaz na busca da competência extraviada.
Inter decide abrir mão do Brasileirão para priorizar a Libertadores
Cleber Grabauska, comentarista da Rádio Gaúcha
Rezar mais e jogar menos PlayStation. Mas só isso não vai resolver a vida do Inter. Depois da terceira derrota consecutiva no Brasileiro, as explicações dadas não esclareceram nada. O Inter vive um pensamento mágico de que quando os titulares voltarem, tudo estará resolvido e o bom futebol se reinstalará. Isso até pode acontecer, mas a lógica aponta o contrário. O Inter perdeu o encaixe, o ritmo e a mobilização de 40 dias atrás. Diego Aguirre comanda um time destreinado e que ainda não sabe em que estágio receberá Juan _ o melhor zagueiro do grupo _ e, principalmente, Eduardo Sasha, uma peça fundamental pela movimentação e intensidade que coloca tanto para atacar, quanto para fazer a recomposição para fechar o meio-campo. E para complicar, enquanto o Inter se esfacelou, o Tigres voltou das férias mobilizado e reforçado.
Como funcionará a entrada gratuita para Inter x Goiás
Acompanhe o Inter no Brasileirão através do Colorado ZH. Baixe o aplicativo:
IOS
*ZHESPORTES