O resultado era perfeito até os 47 minutos do segundo tempo, quando a zaga falhou novamente no apagar das luzes e deixou o Santa Fe abrir uma magra vantagem de 1 a 0 no mata-mata. Está longe de ser catastrófico porque, em campo, o Inter é mais time e, com o Beira-Rio lotado, tem tudo para se classificar na próxima semana. Tivemos três vezes a chance de matar esse jogo - com Valdívia no primeiro tempo e Lisandro e Nilmar no segundo. Faltou perna e eficiência.
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Mas o caminho está aberto para a classificação, pois o Inter em casa é muito forte e usará o fator local como uma arma decisiva, o que é fundamental para chegar à final da Libertadores. Não vou criticar a estratégia de Diego Aguirre, que preferiu segurar o time e levar o empate para casa. Tudo no futebol muda rápido. Se Nilmar acerta aquela cavadinha, a volta seria uma formalidade em Porto Alegre. O detalhe nos escapou nesta quarta-feira.
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Agora, vai ter emoção e entrega. Em 2010, superamos três derrotas fora de casa no mata-mata até encarar o Chivas na finalíssima. Um time que quer se sagrar campeão ultrapassa esse tipo de dificuldade e cresce quando precisa. É o grande teste da equipe de Aguirre e um grande chamado para a torcida. O Beira-Rio, tenho certeza, fará uma grande diferença outra vez.
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Já sabemos quem vai jogar, quem pode render e o que aperfeiçoar. A derrota não tira o foco e a certeza de que a semifinal está logo ali. Que as críticas que virão agora sirvam de combustível para uma partida perfeita na semana que vem.
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Xingar o Aguirre e o time depois de uma derrota é fácil. Comentarista de resultado é o que mais existe por aí. O mata-mata tem 180 minutos. Entender bem isso é o primeiro passo para avançar, e a julgar pelas palavras de Aguirre na entrevista pós-jogo, estamos em boas mãos.
