O Santa Fe pressionou os 90 minutos em Bogotá. Controlou o jogo, dominou e atacou. Perdeu gols na frente do goleiro Alisson, cara a cara. Acertou o travessão. Alcançou as redes somente aos 46 minutos do segundo tempo depois que o Inter já tinha o empate quase na mão.
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A derrota nasceu na pura desatenção da linha defensiva. Mosquera subiu mais alto que a zaga e marcou de cabeça o solitário gol da partida.
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O Inter desembarcou na Colômbia com uma ideia fixa. Empatar. Foi cauteloso, cauteloso demais em campo. Com o domínio do adversário, Diego Aguirre aumentou mais os cuidados. Colocou mais um volante ao lado dos dois volantes naturais do time no segundo tempo. Bem no final, reforçou o sistema defensivo com mais um zagueiro, sacando um atacante.
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O Inter recuou e imaginou que encontraria a felicidade no contra-ataque. Não encaixou um só, muito pelas discretas performances ofensivas de Valdívia, Sasha e especialmente de DAlessandro e Lisandro López. Nilmar perdeu um gol por puro preciosismo. López se atrapalhou em outro lance decisivo na risca da grande área. A defesa, que falhou no final, foi o melhor setor do time. O ataque desta vez decepcionou.
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Enfrentar colombianos em suas terras é tarefa árdua. Os brasileiros sempre sofrem. Mesmo com a vitória, o Santa Fe, de bom toque de bola, não é nada superior ao time gaúcho. Caso jogue uma partida normal no Estádio Beira-Rio, na semana que vem, o Inter vencerá os estrangeiros sem a ajuda do sobrenatural, dos milagres, da sorte. Ganhará normalmente.
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O Inter não perdeu em Porto Alegre nesta edição da Copa Libertadores da América. Joga bem em casa e marca gols, protegido e alimentado pelo Beira-Rio superlotado. Fazer dois gols no Santa Fé não é tarefa de outro mundo. É bem viável.
O Inter guarda na bagagem de Bogotá várias lições. Uma delas é não abdicar do ataque em lugar algum. Outra é que nem sempre três volantes significam marcação segura. Mais uma? Trocar zagueiro por atacante em final de partida é a jogada mais arriscada do mundo do futebol.
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