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Vitorio Piffero não conhecia Diego Aguirre. O nome foi sugerido pelo departamento de futebol colorado, entre tantos, no final do ano passado. O presidente colorado topou com um pé atrás.
A experiência com o conterrâneo de Aguirre, Jorge Fossati, em 2010, não recomendava. Não animava muito.
As primeiras semanas foram difíceis. Os resultados não ajudavam. A pressão começou fora de campo, com torcida e ex-dirigentes importantes. Piffero sentiu, mas não acusou o golpe. Segurou.
Notou que no vestiário o clima era bom. Os atletas estavam ao lado do treinador no dia a dia e que havia método no trabalho. Bastava observar os treinos: a intensidade, as jogadas ensaiadas e estudadas, os revezamentos entre os jogadores, a ausência de 11 titulares, o conceito de um grupo de trabalho com 22 jogadores.
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Aos poucos, Aguirre, já senhor do vestiário, começou a chamar a atenção dos dirigentes com o seu trabalho, dedicado e intenso, com método e centrado nos jovens. Não se amarrou aos cascudos.
A goleada no Chile, a queda de La U, foi o resultado que fez Aguirre cruzar a linha que divide a certeza da desconfiança. O primeiro Gre-Nal foi outra certeza. O segundo, o coroamento do novo treinador.
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Agora, Aguirre pura unanimidade. Ganhou o respeito de todos pelo seu trabalho e tem tanto poder que deixa os líderes do grupo, DAle, Alex e Rafael Moura, no banco, ninguém levanta a voz como antes e o time vence.
O Beira-Rio é todo Aguirre.
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