Assisti nas tribunas geladas do El Campín à partida de ida contra o Santa Fe.
Voltei da Colômbia com a sensação de que o Santa Fe vende uma imagem frágil que não tem.
Talvez isso seja pelo aspecto do seu camisa 10, cuja silueta rechonchuda e cadência passem a ideia de um quase ex-jogador. Omar Pérez não tem nada de ex-jogador. Bate na bola com precisão e se coloca nos espaços vazios para, dali, armar e lançar.
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Os zagueiros também passam imagem equivocada. Não são primor e passam trabalho no confronto direto. Mas são de imposição e fortes na bola aérea - não à toa cada um tem um gol nesta Libertadores. O gol da vitória sobre o Inter é amostra da força dos colombianos por cima. Mina e Meza foram marcados, Mosquera, o lateral-esquerdo, não.
Há de se ter cuidado com os volantes. Roa, 23 anos e 1m72cm, auxilia Torres, o centromédio, e vai à frente para tabelar com o lateral-direito Anchico e entrar pela diagonal. Sabe jogar. Do outro lado, o venezuelano Seijas faz o mesmo.
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Na frente, Páes é de posicionamento. E lento. Mas Morello, 23 anos, joga de forma insinuante, procura infiltrações, tabela e està sempre à espera do vacilo da zaga.
Os colombianos fora de casa deixam o adversário com a bola. Quando a recuperam, saem rápido. Geralmente com lançamentos de Pérez. Em três ou quatro toques, estão prontos para o arremate.
Contra o Colo-Colo, 3 a 0 no Chile, até Pérez saiu em contra-ataque em velocidade e o concluiu colocando a bola na rede em chute preciso. NInguém imaginava de que ele pudesse cruzar o campo em alta rotação. Mais uma prova de que o Santa Fe passa uma imagem de que não é a real.
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