Me avisa um grande amigo de São Paulo, enfronhado nos vaivéns do mercado de transferências do futebol. A classificação do Inter impactou na vida de Felipão.
Explico. Com a queda do Santa Fe no Beira-Rio, o vínculo do técnico Gustavo Costas se encerrou, e ele ficou livre para acertar com o Atlas, do México.
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Acontece que, caso o Santa Fe avançasse para as semifinais, Costas ficaria em Bogotá até o final de julho, pelo menos. E o Atlas já vasculhava o mercado em busca de outra alternativa. O diretor esportivo do clube fez sondagem a Felipão. Como os colombianos entraram de férias ao perder no Beira-Rio, o técnico argentino tomará o caminho de Guadalajara.
O Atlas é um clube tradicional do México. Trata-se do grande rival do Chivas na cidade que acolheu com carinho o Brasil nas Copas de 1970 e 1986.
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Seria uma boa alternativa para Felipão. Afinal, os salários no mercado azteca se aproximam bastante do que é pago na Europa. Os clubes pertencem a grandes empresas do país. O Atlas, por exemplo, é do grupo Salinas, conglomerado que abriga, entre outras empresas, a TV Azteca e faturou no último ano US$ 7 bilhões.
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Os lucros das empresas do milionário Ricardo Salinas Pliego fecharam em US$ 1,3 bilhão. O que permite investir pesado no clube comprado no final de 2013. E pagar salário polpudo para um técnico importado. No caso. Gustavo Costas, que tem bons motivos para digerir a derrota de quarta-feira.
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