O empate, mesmo sem gols, pela maneira como o jogo aconteceu, já estava ótimo. Mas o Inter pagou o preço de um segundo tempo ruim, desequilibrado, quase que só se defendendo. A classificação no Beira-Rio, se o Inter o voltar a ser o que vinha sendo, é possível. Mas complicou bastante. Só vencer não bastará. Será preciso dois gols de diferença.
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No primeiro tempo, o Inter mostrou maturidade. O Santa Fe jogou de sua intermediária para frente, compactado, o que deu aos colombianos a segunda bola, o rebote. Por isso o Inter não conseguiu encaixar o seu estilo de toque, velocidade e contra-ataque.
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O Santa Fe também atacou pelos lados, com o claro objetivo de manter Valdívia e Sasha aqui atrás, longe do goleiro Castellana. Mesmo diante destas dificuldades, a equipe de Aguirre se comportou bem em um jogo truncado, de marcação forte. Ao menos conseguiu três arremates. O Santa Fé rondou Alisson, mas chute mesmo, só um, e sem perigo para Alisson.
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Tudo mudou para pior no intervalo. O Santa Fe concluiu sete vezes, com Alisson se tornando o nome da partida e salvando o Inter de uma derrota pior. Os erros de passe aumentaram e, chance mesmo, só quando Mina escorregou e Lisandro López, de péssima atuação, perdeu livre a bola do jogo.
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Nilmar, que entrou no segundo tempo, quase marcou ao encobrir o goleiro. Talvez fosse diferente com ele desde o início. A pressão se tornou insuportável. O gol aos 46 minutos, de cabeça, mesmo já com Réver reforçando o cabeceio, era crônica anunciada. Ainda dá, mas complicou.
O Beira-Rio terá de ser muito caldeirão, como diante do Atlético-MG.