O Inter buscou reforços a peso de ouro, alguns de renome internacional, como Anderson. Mas são os guris que parecem dar a Diego Aguirre o sossego para dormir tranquilo. É só ver o time para decidir contra o Cruzeiro, nesta noite, uma vaga na semifinal.
Nem falemos de Alisson, titular desde 2014. Comecemos por William. Aproveitou o vácuo deixado pelas lesões de Léo e Cláudio Winck e se adonou da lateral-direita. Imagino o arrependimento do uruguaio por não tê-lo descoberto antes de enviar a lista de inscrições.
No lado esquerdo, Geferson é titular da hora, embora aposte que a direção buscará reposição para a saída de Fabrício. À frente da área, Rodrigo Dourado mandou para a reserva Nílton e Nico Freitas. O caso de Nílton é emblemático. O Inter insistiu para trazê-lo do Cruzeiro, pagou alto e apresentou-o como a camisa 5 que tornaria sólida a defesa do time.
Mais à frente, Sasha é o mais titular dos titulares. É tudo o que o Inter pensava em ter com Vitinho, ilustre inquilino do banco de reservas. Para esta noite, imaginava-se que Anderson ganharia vez no meio-campo. Nada disso, Aguirre apostou em Valdívia. Suas boas atuações nos últimos jogos e a intensidade para ser atacante e também compor o meio-campo fizeram brilhar os olhos do técnico.
Talvez esteja nesta dinâmica de Sasha e Valdívia a chance de fazer vingar seu esquema com três meias encostando e trocando posições com Nilmar.
A direção comemora a ascensão dos guris. Principalmente de Valdívia. Ele é visto como trunfo para equilibrar as contas do clube logo ali na frente. Quanto mais jogar, mais vitrina e mais euros pode render.
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