Há uma pergunta a ser respondida no universo colorado. Qual a diferença substancial daquele Inter que não convencia e matava o seu torcedor do coração para este, capaz de ganhar com tranquilidade e futebol convincente? Não é o crescimento de Nilmar (que nesta quarta não foi bem), a regularidade em alto nível de Sasha, o meteórico Valdívia ou a saída de Fabrício, que abriu espaço para Geferson. A diferença são os dois volantes.
Aguirre justifica queda de rendimento: "Pensamos que o objetivo estava cumprido"
O dueto Dourado e Aránguiz é peça que se encaixou na engrenagem, fazendo-a funcionar. Na quarta, no 1 a 0 sobre o The Strongest, esta realidade ficou ainda mais nítida. Os bolivianos não se jogaram ao ataque contra o Inter. Como Nilmar e os apoiadores (JH, DAlessandro e Sasha) são alvos principais da marcação adversária, a bola passa muito pelos volantes. Dourado desarma sem falta. Aránguiz lê o jogo. O chutão, antes rotineiro, se tornou raro.
"Que o meu Gre-Nal inesquecível seja domingo", projeta Alisson
O gol de Valdívia surge com os dois trocando passes curtos, mesmo na pressão, sem recuo para o Alisson ou algum zagueiro. O espaço apareceu e o lance foi até Sasha, pela direita. A queda de rendimento na segunda etapa foi natural. Tem Gre-Nal no domingo, e a classificação estava assegurada mesmo em caso de empate. O Inter de Aguirre está evoluindo.
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Diogo Olivier
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