Como o Gauchão é campo de testes, o Inter mudou na defesa, no meio e no ataque. Ganhou, fez 1 a 0, gol do oportunista Valdívia, grande jogada de Sasha, no frágil e acomodado União Frederiquense, já com o caminho de volta ao mundo da segundona regional desenhado.
O escore poderia ter sido outro, não fosse o desempenho do goleiro Lúcio. Com oito defesas decisivas, além de um pênalti, cobrado displicentemente por Alex, foi o nome da partida.
O gramado irregular, um pouco pesado, atrapalhou os dois times, mais os visitantes, donos de atletas com técnica mais apurada.
Quem viu o Inter, notou o mesmo rendimento dos últimos meses. Com os 11 titulares, que só Diego Aguirre conhece de cor, ou recheado de reservas, a equipe não agrada. Não exibe um bom futebol, mas não perde.
Aí, nasce a discussão. O que é melhor? Ganhar ou jogar bem?
Nas arquibancadas, nas cadeiras, na sala da frente da TV, a torcida vermelha não aguenta mais Fabrício e Jorge Henrique, o jogador tático. Grita por dois laterais. Pede zagueiros confiáveis, não reforços de grupo, mas titulares.
O fã tem absoluta certeza que o jovem Rodrigo Dourado merece um posto no meio-campo, mesmo com os recém-chegados Nilton e Nico Freitas sempre disponíveis. Dourado é dono de mais recursos, seja no momento da marcação ou do passe.
O torcedor, é fácil perceber, entende que Valdívia merece mais espaço e que Sasha é o melhor atacante do futebol gaúcho, já na lista dos olheiros do futebol europeu.
Os três meses de 2015 não foram perdidos no Beira-Rio. Os jovens podem surpreender.
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