Diego Aguirre tinha mesmo de tomar uma atitude para melhorar o rendimento do Inter e se defender melhor. Tem zagueiros com características de 3-5-2. Réver e Ernando saem com naturalidades pelos lados.
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A movimentação deles será essencial. Do contrário, vira uma reles e medonha retranca. O certo seria um só volante de contenção, mas Aránguiz está lesionado.
Os laterais Léo e Fabrício marcam mal. A ideia é atenuar suas deficiências e acentuar a parte ofensiva, em tese o melhor de ambos. O 3-5-2 é o desenho tático mais difícil de funcionar logo, pelas funções bem específicas. Exige treino, repetição.
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Aí reside o desafio do técnico do Inter. O técnico uruguaio partiu para o plano B. Como estava, não dava mais. O 3-5-2 do Inter é o primeiro da história com data marcada para render frutos: 18 de março, no Equador, contra o Emelec.
As chamas da fritura da intelligentsia colorada sobre Diego Aguirre ganharão altura se o resultado e o desempenho não vierem já contra o Aimoré, nesta quarta-feira. São dois jogos separados só pelo campeonato, e no meio dele ainda tem o Brasil-Pel.
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Diogo Olivier
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