Fabrício tem contado os minutos para a estreia na Libertadores. Não admite, é verdade. Adota o discurso que ainda há um outro adversário a ser batido antes da viagem que dá início à caminhada em busca do tri da América. Trata-se do Cruzeiro, às 22h de quarta-feira, pelo Gauchão. Mas admite que disputar a competição tem roubado sua atenção:
- É difícil não falar de Libertadores. Quando era moleque cansava de ir ao Morumbi e via o São Paulo jogar. Em 2006, vi os dois de Sobis. Falava pro meu pai que eu queria jogar uma Libertadores - entrega o lateral, em entrevista coletiva nesta terça-feira.
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No que depender de Fabrício, Inter entrará em campo, seja com Morelia, no México, ou The Strongest, na Bolívia, com a lição São José refeita. A atenção precisa ser uma aliada.
- Pela equipe que a gente tem, não pode acontecer (o empate em 4 a 4 com o São José). Cheguei em 2011, teve uma partida que estávamos ganhando de 1 a 0. Voltou para o intervalo, tomamos um, dois gols. E fomos eliminados. Com a desatenção, joga tudo fora, por pouco coisa. Não pode piscar o olho. Libertadores é que nem Gre-Nal. É carrinho, confusão... - acredita.
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A grande dúvida desta temporada é quanto a Anderson, reforço recém-chegado do Manchester United e ex-Grêmio. O meia jogará como volante, exatamente como fez no rival Tricolor? Diego Aguirre chegou a testá-lo no lugar de Nilton o que, para Fabrício, beneficiaria o seu estilo de jogo.
- Sou um lateral que subo muito, é melhor um volante que fica mais. Mas, quem jogar, terá de cumprir a sua posição taticamente - conta, para concluir sobre a "fase goleador" do ano passado:
- Só você ver os jogadores que tem lá na frente. Tem o Vitinho pela esquerda. Então, vou procurar ajudar mais defensivo. Minha obrigação é marcar e, na linha de fundo, colocar a bola na cabeça de um atacante. Quero fazer meus golzinhos, ajudando o Inter.
Em busca do tri
"Libertadores é como Gre-Nal: carrinho e confusão", afirma Fabrício
Lateral-esquerdo ainda conta que lição São José será importante para a competição
Amanda Munhoz
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