Anderson sobre altitude de La Paz: "Parecia que ia morrer"

Anderson não resistiu a altitude de La Paz, na Bolívia. Precisou ser substituído aos 36 minutos do primeiro tempo diante do The Strongest, pela estreia na Libertadores, e protagonizou a cena mais inusitada da partida. Com os lábios brancos e sem ar, o meia teve de fazer o uso de oxigênio.

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Mas, já no nível do mar e de volta a Porto Alegre, Anderson esteve entre os titulares que enfrentam o São Paulo-RG domingo, no treino desta sexta-feira. Jogará mais próximo ao atacante Nilmar, exatamente na posição que o grada mais. E não como volante.

- Vou jogar atrás do atacante, na posição que eu gosto. Devagarinho, vou buscar o meu ritmo. Acho que em três ou quatro jogos, chego ao meu 100% - disse Anderson, em entrevista coletiva nesta manhã, no CT Parque Gigante.

Ainda sobre encaixe do time, que ganhou apenas duas partidas pelo Gauchão e perdeu a estreia na Libertadores, Anderson é pontual quando avalia as falhas da Bolívia e o que deve ser modificado no time do Inter. O susto com a altitude, para ele, pode ter interferido nos primeiros minutos da partida contra o The Strongest.

- Esse grupo novo está há 25 dias junto, os jogadores estão de conhecendo. Em um mês, os jogadores vão estar entrosados, e isso ajuda a marcação. Porque tudo começa na frente. Se o atacante não marca, vai estourar lá atrás. O futebol está muito defensivo.

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A experiência em ter jogado a 3,6 mil metros, como fez na terça-feira, assustou Anderson, que já havia jogado no Equador com a Seleção.

- Parecia que ia morrer, essa é a verdade (na altitude de La Paz). O avião chegou e já comecei a passar mal. Para ajudar o grupo, tentei jogar. Estava passando mal, dor na barriga, vomitando. Foi a segunda vez que joguei lá. A primeira, com a Seleção, não joguei e era no Equador, um pouco mais abaixo.

O Inter enfrenta o São Paulo-RG, em Rio Grande, às 16h de domingo, pelo Gauchão. Na quinta-feira, recebe a Universidad de Chile no Beira-Rio, pela segunda partida na Libertadores.  

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