Entre Clemer e Dunga, o Inter 2013 repete 2012. É décimo na tabela. O G-4 escapou de vez. Resta planejar o ano que vem, sete rodadas antes do final, 21 pontos disponíveis. A derrota em Caxias para o São Paulo foi mais um capítulo da queda.
Claro que parte do resultado, 3 a 2, devem ser colocados na conta da desastrosa arbitragem do dentista Péricles Bassols Pegado Cortez, que ofereceu um gol ilegal aos paulistas e sonegou um pênalti aos gaúchos, entre outros tropeços menores. O carioca não honrou seu escudo da Fifa. Apitou como um qualquer.
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O Inter enfrentou um adversário que tem quase tudo o que procura na temporada: resistência na defesa, criatividade no meio de campo, velocidade no ataque e, o mais óbvio, juventude em quase todos os setores do time.
Mesmo como técnico de passagem e que amacia o vestiário do Beira-Rio para a chegada de Abel Braga em dezembro, Clemer deveria desistir de alguns jogadores como Gabriel, Fabrício, Caio e Rafael Moura e testar a turma mais jovem, que já garantiu Otávio e João Afonso.
A torcida vaiou o time sem dó no final, como sempre acontece nestes momentos. Pediu vontade, camisa, dedicação.
Leandro Damião não achou ruim. Deu força aos torcedores. O ano tem sido duro, pode piorar no final se a gurizada não aparecer e oferecer um sinal. A bola está com Clemer.
