Antes dos números, vale ressaltar que os dados não tratam de violência. Evidenciam, isso sim, uma mistura perigosa de indisciplina, intranquilidade e afobação, quando a hora é justamente de acalmar os nervos para identificar erros com precisão e buscar a retomada.
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O Inter está no alto da tabela de cartões do Brasileirão. Levou nada menos do que 67, sendo 62 amarelos e cinco vermelhos. Só perde para os 70 da Portuguesa (63 +7) e os 68 do São Paulo (60 + 8), dois clubes ameaçados, às voltas com um nível de pressão a cada rodada que torna mais compreensível tanto nervosismo.
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Pois o Inter pode ultrapassá-los já na próxima rodada, inclusive, alcançando o topo desta lista incômoda.
No ranking apenas dos amarelos, só tem um cartão a menos do que os líderes Portuguesa, Bahia, Coritiba e Atlético-MG, todos com 63.
Receber advertência uma vez ou outra é do jogo: ninguém tem sangue de barata. O problema é o exagero. Aí é perder para si mesmo, com suspensões demais e, no caso das expulsões, desgaste em dobro tendo de correr pelo companheiro excluído.
O Inter tem problemas táticos e técnicos de sobra para resolver.
Não irá solucioná-los de cabeça quente.