Com a regularização de Tiago Volpi, o Grêmio pode ter um novo rodízio de goleiros em 2025. A projeção foi feita pelo técnico Gustavo Quinteros após a vitória sobre o Monsoon na noite desta quarta-feira (29), em Novo Hamburgo.
No jogo válido pela terceira rodada do Gauchão, o Tricolor optou por escalar um time inteiramente reserva, com exceção de Gabriel Grando, que já havia atuado nas duas partidas anteriores.
— No gol, é difícil fazer trocas todo o tempo. Eu tive a oportunidade em outras vezes de ter dois goleiros titulares que jogam a cada duas ou três partidas. Talvez, em partidas de Copa (do Brasil), Brasileirão ou Sul-Americana, que vamos ter neste ano, seguir rodando e tratar que eles tenham um nível parelho e dar possibilidade aos dois para atacar. Isso dá confiança e mantém eles em atividade, que é importante. É o mesmo das outras posições do campo — comentou o treinador.
A decisão tem uma dose de polêmica porque, nas últimas temporadas, o Grêmio viveu situação semelhante. No ano passado, Renato Portaluppi girou entre Marchesín, Caíque e Rafael Cabral, até cravar o argentino como titular. Antes disso, entre 2021 e 2022, Vagner Mancini fez o mesmo entre Brenno e Gabriel Grando.
— Eu necessito ter 20 jogadores titulares. Se tiver mais, melhor. Os goleiros têm que cumprir também com isso. No momento em que estiverem no seu melhor nível, vou decidir as partidas que vão jogar. Me interessa que os goleiros tenham competição, não deixar que um jogue 20 partidas seguidas e depois o outro tenha que jogar e não esteja em atividade, não esteja com confiança e não jogue bem. Então, vamos ver como vai ser — afirmou Quinteros.
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