Após apresentar uma proposta ao volante Cuellar, o Grêmio aguarda a liberação do atleta de 32 anos junto à Arábia Saudita para confirmar a contratação. E, de acordo com informações do jornal Asharq Al-Awsat, o Tricolor pode contar com a contribuição do Al-Shabab, que estaria disposto a deixar o colombiano sair.
Conforme uma matéria publicada ainda no dia 2 de janeiro, a equipe de Riad “está intensificando seus esforços para convencer o jogador colombiano Cuellar a deixar o clube, com uma oferta de um clube brasileiro”. A ideia de se desfazer do jogador se explica pelo fato dos sauditas quererem atender ao pedido de reforço feito pelo novo técnico Fatih Terim.
O treinador turco — que assumiu o cargo deixado vago pelo português Vitor Pereira, transferido ao Wolverhampton, da Inglaterra, em dezembro —, teria indicado o volante gabonês Mario Lemina, seu ex-comandado no Galatasaray. Assim, seria necessário abrir uma nova vaga para estrangeiro, já que o elenco atualmente possui os oito permitidos em competições nacionais.
Na estreia do novo comandante, na última segunda-feira (6), contra o Al-Fayha, pelas quartas de final da Copa do Rei da Arábia Saudita, o volante já foi parar no banco de reservas. Apesar do desejo do Al-Shabab em reformular o plantel, a reportagem pontua que o xeique saudita “pode decidir continuar com Cuellar e adiar a venda do seu contrato até o próximo verão se não conseguir trazer uma opção adequada com um custo financeiro convincente para o clube”. Além do técnico, os sauditas anunciaram o ex-jogador tcheco Pavel Nedved como novo diretor técnico nesta quarta (8).
O volante colombiano atua na Arábia Saudita desde 2019, tendo passado pelo Al-Hilal antes de chegar no atual clube, com quem tem mais um ano e meio de contrato, já que o vínculo encerra em junho de 2026. Além do Grêmio, o Fluminense demonstrou interesse no atleta.