Com o avanço das tropas da Rússia no território da Ucrânia, não há previsão de retorno das atividades dos clubes de futebol. Com isso, os jogadores que conseguem deixar o país em segurança começam a receber sondagens de outras equipes para dar sequência às carreiras. Desta forma, o Shakhtar, que tem 12 brasileiros no seu elenco, começa a analisar a cessão dos seus ativos. O Grêmio monitora a situação do atacante Tetê.
De acordo com informações recebidas por GZH, o clube do leste europeu pretende emprestar os profissionais com otimismo que a situação seja resolvida o mais breve possível. Por isso, cada situação será analisada a partir dos próximos dias.
O Tricolor acompanha o caso específico de Tetê. O ponta, que completou no último mês 22 anos, já foi assediado por equipes da Premier League e é apontado como um dos atletas mais valiosos do elenco do Shakhtar.
A primeira preocupação do estafe é com a recuperação do povo ucraniano. Caso a sinalização seja pela saída, as condições apresentadas pelo mercado serão analisadas. A forte ligação com o Grêmio pode pesar, apesar da disputa para o decorrer da temporada ser na segunda divisão brasileira, condição que pode ser um empecilho pela “perda de vitrine”. Logo, há muita cautela.
Pessoas ligadas aos europeus garantem que a cessão ao clube dificilmente acontecerá. O futuro do atacante não passará por Porto Alegre, pelo entendimento do Shakhtar.
Quando negociou Tetê, em fevereiro de 2019, os clubes acertaram que os gaúchos manteriam 15% de futura negociação com uma cláusula de "plusvalia", valor adicional ao montante pago na primeira transferência, para o caso de uma futura transação envolvendo o jogador. Além disso, pelo mecanismo de solidariedade da Fifa, o Tricolor tem direito a receber mais de 3% pela formação do jovem.
Desde a última segunda-feira (28), o brasileiro encontra-se na Polônia. O retorno para o Rio Grande do Sul deverá ocorrer na próxima semana.
