A nova rotina imposta pela pandemia do coronavírus obrigou todos os torcedores a acompanharem os times do coração de uma forma diferente, de casa. Não será diferente para os familiares de jogadores da Dupla, que assistirão do sofá da sala ao Gre-Nal 426, a partir das 21h30min desta quarta-feira (5) , na Arena.
GaúchaZH conversou com os pais do volante Matheus Henrique, do Grêmio, para contarem como acompanharão o clássico desta noite. Ainda que à distância, eles vão assistir, torcer, vibrar e mandar boas energias para os jogadores dentro de campo, assim como todos os outros torcedores. Cada um de sua casa, ligado na RBS TV, na Rádio Gaúcha e em GaúchaZH.
A expectativa é que "Matheusinho" mantenha o bom retrospecto
Concentrados e sem bagunça, assim será a noite da família do volante Matheus Henrique, do Grêmio. O pai João, a mãe Cláudia e a irmã Giulia assistirão ao Gre-Nal 426 no sofá da sala, sem algazarra. O pai do jogador explica por que prefere acompanhar a partida de forma mais tranquila:
— Gosto de assistir mesmo ao jogo, reparar em tudo o que está acontecendo no campo. Não curto ficar no meio da bagunça. Por isso, especialmente nesses jogos grandes, difíceis, prefiro ficar sozinho ou com poucas pessoas.
Claro, se pudesse ir ao estádio, estaria lá. Mas, na impossibilidade de acompanhar o filho de perto, na Arena, prefere o sossego do que a folia para assistir ao Grêmio de Matheus Henrique.
— Não gosto de ver jogo no bar ou com muita gente, porque prefiro prestar atenção nos detalhes, ouvir o que o comentarista está falando, ver se alguém vai sair. Então, se tiver muita gente conversando, já fico estressado. No estádio mesmo gosto de ficar grudado no gramado, prestando atenção — conta João Henrique, 41 anos.
Para o clássico desta noite, ficarão os três na sala da casa onde moram, em um condomínio na Zona Norte de Porto Alegre. Ainda não definiram o que irão comer antes do jogo. Entre as possibilidades estão churrasco ou lanche. Mas, na hora do clássico, a única companhia será o nervosismo.
— Será um jogo tenso, mais um Gre-Nal. A gente sabe que não é só um jogo de futebol, é um campeonato à parte. Mas estamos confiantes. Acreditamos muito no time do Grêmio. Se Deus quiser, o Grêmio vai rumo ao Tri, classificado para a final. Estaremos, como sempre, na torcida pelo Matheus e pelo Grêmio. Em casa, nesse novo normal — ressalta a mãe do jogador.
Dentro de campo, João comenta que o filho sabe que não fez uma grande partida diante do Novo Hamburgo, na semifinal. Segundo ele, "foi uma partida estranha", apesar da vitória gremista por 4 a 3. Para o duelo de logo mais, a certeza é de uma atuação melhor, tanto de Matheus Henrique quanto de toda a equipe tricolor.
— Foi um jogo atípico, em que ele errou muito, assim como boa parte do grupo. Mas Gre-Nal é outra história, é tudo diferente. Ninguém vai dar aquele vacilo, porque eles sabem que um erro pode ser fatal — salienta o pai do camisa 7.
Nesta noite de clássico no sofá, a família de Matheusinho espera comemorar mais uma vitória contra o maior rival. Aliás, com o filho em campo, o time nunca perdeu para o Inter _ foram quatro vitórias e três empates. A expectativa da família é que o bom retrospecto continue e eles possam soltar o grito no sofá da sala.
Recado do pai para o filho:
"Que Deus te abençoe, meu filho. Boa sorte e bom jogo! Essa é a mensagem que eu mando para ele em todos os jogos e acho que serve de motivação"
João Henrique, pai de Matheus