A última vez em que o Grêmio entrou em campo foi na manhã do domingo, 15 de março. Na Arena, já sem a presença do público em virtude da chegada do novo coronavírus, o Tricolor derrotou o São Luiz, de virada, por 3 a 2, e manteve os 100% de aproveitamento no returno do Gauchão.
O recomeço das competições ainda não tem uma data prevista. Mesmo assim, os jogadores vivem a expectativa pelo momento, que será repleto de novidades. O chamado "novo normal" terá diversas restrições por conta das questões sanitárias. Uma delas será a ausência de público, enquanto a pandemia de covid-19 não for controlada.
— Não é normal, mas temos de entender o momento que passamos e trabalhar a parte mental para disputar os jogos sem torcida. Saber que logo mais tudo vai voltar ao normal e poderemos ter o torcedor nos apoiando na Arena — comentou o volante Darlan.
O jovem de 22 anos acredita que a volta dos treinamentos, mesmo sem data para jogar, tem sido importante para deixar todos na melhor forma possível, mesmo com limitações de algumas atividades.
— Uma preparação muito boa. (Estou) Feliz por estar no CT, no dia a dia com os companheiros. A preparação física nos passa os melhores trabalhos para, quando tudo voltar ao normal, estarmos 100%. Ficamos muito ansiosos para que volte tudo ao normal, mas temos de ter paciência e tomar os devidos cuidados. O clube tem nos orientado da melhor forma — observou.
Apontado como mais um dos jogadores de meio da fábrica gremista que apresentou Lucas Leiva, Walace, Arthur e Matheus Henrique, Darlan já tem 20 partidas no time profissional, a última delas contra o São Luiz. Mas, para ele, o momento mais importante neste período aconteceu na vitória sobre o Pelotas, por 1 a 0, gol de Pepê.
— Um jogo muito importante no começo do ano. O professor Renato sempre dá oportunidade para quem vem da base. Foi uma vitória importante e com minha primeira assistência. Um jogo que vai ficar marcado pra mim — disse o jogador, que chegou ao clube com apenas 12 anos.
— Cheguei aqui muito cedo. O Grêmio é minha segunda família. Me abraçou, me deu os melhores ensinamentos, e por isso é uma honra realizar meu sonho (de jogar futebol) no clube.