Embora não tenha sido campeão da Libertadores de 2007, o Grêmio deixou uma ótima impressão ao seu torcedor. Naquela temporada, o time comandado por Mano Menezes fez partidas memoráveis dentro do Estádio Olímpico e só foi parado na final pelo Boca Juniors de Riquelme e companhia. Ainda assim, o clube viveu uma grande frustração com o atacante Amoroso. Principal reforço para a fase de mata-matas, o experiente jogador ficou apenas quatro meses em Porto Alegre.
Amoroso estava no Corinthians quando foi buscado pela diretoria gremista em abril de 2007. O atleta trazia consigo um enorme currículo, com passagens por Borussia Dortmund e Milan, além de ter sido campeão da América e do mundo com o São Paulo havia apenas dois anos. E, por conta disso, estava entre os maiores salários do elenco, ao lado de Schiavi e Tcheco.
Apesar do cartaz, o atacante não fez jus à fama. Ao todo, foram 11 jogos com a camisa tricolor, sem nunca ter se firmado como titular — ele marcou apenas um gol. Assim, em agosto, o contrato foi rescindido.
— Encerrada a Libertadores, fizemos uma reavaliação do que cada jogador estava produzindo. O Amoroso é segundo atacante, a mesma função que é do Carlos Eduardo. Diante da necessidade que temos de fazer alguns investimentos, a diretoria e o jogador decidiram não seguir com o contrato, até por respeito ao atleta — explicou o técnico Mano Menezes à época.
De fato, a carreira de Amoroso não duraria muito mais. No ano seguinte, ele atuaria pelo Aris, da Grécia, para em 2009 pendurar as chuteiras no clube que o lançou: o Guarani de Campinas.