O forçado período de férias no futebol brasileiro tem levado os jogadores para uma rotina diferenciada. Sem poder viajar ou participar das tradicionais "peladas" de fim de ano, eles buscam alternativas para quebrar a rotina e seguir alimentando os objetivos traçados no início do ano.
Titular absoluto do Grêmio e da seleção brasileira olímpica, onde chegou a exercer a função de capitão, Matheus Henrique tem passado seus dias entre exercícios físicos, jogos de vídeo game e partidas de futmesa com o pai, João Henrique.
Em entrevista ao programa Troca de Passes, do SporTv, na noite de terça-feira (7), o jogador gremista falou da nova rotina e também do futuro.
— Quem estava no Pré-Olímpico tinha a esperança de jogar a Olimpíada. Veio a paralisação por conta do coronavírus e ficou a dúvida se quem nasceu em 1997 poderia jogar ou não, se a Fifa iria estender o prazo (por causa do adiamento dos Jogos de Tóquio 2020). Mas deu tudo certo, e quem é 97 poderá jogar. Então vou seguir trabalhando no Grêmio e buscar uma convocação. Eu tinha na cabeça que esse ano teria Copa América e Olimpíada. As duas passaram pra 2021 e até lá vou seguir fazendo o máximo para estar em uma das duas, sem preferência. Eu só quero estar atuando e defendendo o meu país — disse o volante que fará 23 anos em dezembro.
O entusiasmo de Matheusinho em estar em uma das convocações de seleção para 2021 tem fundamento. Além de das 14 atuações que tem pelo time sub-23, com as conquistas do título do Torneio de Toulon de 2019 e da vaga para os Jogos Olímpicos, ele ainda acumula uma convocação e 22 minutos pela seleção principal, quando substituiu o ex-gremista Arthur, no empate diante de Senegal, em outubro do ano passado.