O Grêmio criou um planejamento financeiro para atravessar os próximos três meses. Nessa projeção de enfrentamento de crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, o clube teve perdas com vendas em lojas, diminuição de quadro social e suspensão de pagamentos.
Neste cálculo inicial, estas receitas que não chegariam ao clube atingiram valores de cerca de R$ 25 milhões, conforme relatou o presidente Romildo Bolzan Junior, assim que as atividades do futebol foram paralisadas.
Com o passar do tempo, o clube projetou que o valor poderia atingir até R$ 28 milhões. E com um cenário ainda de indefinições, o valor pode ser bem maior.
— Calculamos primeiro de R$ 20 a 25 milhões, depois 28. Estimo que esse valor ainda poderá chegar aos R$ 35 milhões — disse Romildo, em entrevista ao programa Show dos Esportes, da Rádio Gaúcha.
Segundo o presidente, alguns negócios previstos deixaram de ocorrer e essas receitas não ingressarão nos cofres do clube. Dessa forma, o Grêmio fez uma reestruturação para não pagar valores na mesma proporção, durante a paralisação, para minimizar prejuízos.
— É uma questão de fluxo de caixa, fundamental nesse momento. Mas talvez não consigamos chegar no final com tudo isso (equilíbrio) — afirma Bolzan.
Em relação aos patrocinadores, Romildo Bolzan esclarece que o Grêmio não tem nenhum crédito a receber e que os pagamentos dos quatro principais parceiros foram feitos normalmente, antes da crise, incluindo luvas de renovação de contratos.