Com dois gols nas primeiras rodadas do Gauchão, Juninho Capixaba entrou na briga com Bruno Cortez pela titularidade na lateral esquerda no Grêmio. Os dois tratam de mostrar serviço ao técnico Renato Portaluppi para garantir uma vaga no time. Por enquanto, Cortez se mantém à frente na disputa.
Atuando desde 2017 no clube, com os títulos da Libertadores, da Recopa Sul-Americana e do Gauchão no currículo, completou 100 partidas com a camisa tricolor contra o São Luiz, pela quarta rodada Estadual. O experiente jogador de 31 anos diz que não encara a concorrência como pressão, mas sim como motivação.
— É uma disputa sadia, que enaltece nosso grupo. É algo bom para mim, me motiva cada vez mais a buscar títulos e a fazer mais história no clube. Vai depender do treinador, ele que vai escolher quem estiver no melhor momento para jogar — observa Cortez.
O lateral relembra a recepção que teve do grupo quando chegou e de seu comportamento quando o adversário pela posição era Marcelo Oliveira, que neste ano passou a jogar na zaga.
— Desde quando cheguei ao Grêmio, procurei trabalhar, buscar meu espaço e respeitar todo mundo. Foi assim quando o Marcelo jogava. Em cada momento que o Renato dava oportunidade, eu procurava fazer o meu melhor. Não foi à toa que me mantive no Grêmio por dois anos em alto nível, não caí aqui de paraquedas — comentou.
Com contrato no clube até dezembro, Cortez diz ainda não ter sido procurado pela direção para ampliar seu vínculo. Mas seu desejo é de permanência.
— Estou no aguardo da diretoria. Minha intenção é de ficar no Grêmio — garante o lateral.